9 de jun. de 2010

A MEDIDA DO AMOR

"A MEDIDA DO AMOR"
por Miguel Angelo inspirado no cd " O amor vai falar"- cd Banda Dom
Ouvi, recentemente, uma das canções do novo CD do excelente grupo musical católico 'BANDA DOM'... Esta música se chama "A medida do amor". Fiquei pensando como este tema é oportuno, tanto para se trabalhar com a juventude pós-moderna, quanto para tomarmos consciência do nível de nossa humanização cristã, seja em que etapa de vida estivermos. Se a sociedade dita moderna tinha por característica a excelência da razão, atualmente, muitos dos nossos "olheiros" de plantão já nos mandam um recado ao pé do ouvido: Já estamos no "pós-moderno": prioridade dos afetos, das emoções, do sentimento. E como temos muita dificuldade em pensar o mundo sem fazermos oposições (dualismo), acabamos como que por escrever um enredo digno de novela das oito, que poderia muito bem se chamar: sentimento X razão ou amor x medida... Na vida prática, isto acaba por gerar inúmeras consequências para "galera jovem": se muitos preferem 'ficar', em suas relações, indicando pouca reflexão e pouca capacidade de amar, muitos outros, acabam racionalizando demais suas experiencias afetivas... Querem medir o amor... Somente quando estiverem formados, com muita grana, casa, carro, indepedencia financeira, se decidem por amar... Muitos decidem por ficarem solteiros, mesmo podendo viver uma experiencia de amor humano. E acabam por colocar medidas no amor... Um filme, ganhador do Oscar 2010, tematizava, em outras palavras, esta realidade: Amor sem escalas, com George Cloney. Qual a medida do amor? Amar sem medidas... Estamos aí no limiar da experiencia cristã, que é a da gratuidade, o transbordar do próprio ser para o bem do outro, livremente, e que faz crescer a ambos, pois é um dar e receber constantes... Quando me abro à experiência do outro, e percebo que, ao transbordar o meu ser, ao invés de me esvaziar, me preencho mais e mais, ao me dar processualmente e por inteiro ao outro(a), seja em nivel de amizade, namoro ou casamento, estou sendo cristão. Quando meus parâmetros de felicidade são medidos pelo amor, e não pela circunstância, por mais que este contigente tenha sua importância e valor, como o econômico ou o projeto individual, sou mais feliz, por que mais humano. Somos polo de relação. Deus é relação, Pai, Filho e Espírito Santo. Quando amo verdadeiramente, aponto e sinalizo a Trindade hoje. Eis a missão e o desafio que faço a todo jovem pós-moderno que me lê agora: Sinalizar com sua existência a presença da Trindade, em todas as áreas de sua vida: curtição, namoro, familia, amigos... mediante um amor vindo do Amor Divino, efetivo, afetivo e concreto. Que tal começarmos juntos, agora? Deixo com você as sugestões...
Esperando a sua resposta,
seu amigo Miguel Angelo

3 comentários:

  1. Que Maravilha.... eu topo.. ja topei. caminhas com a Trindade Santa. ser um joven Radical, nao ficar, mas amar, e nao so busca o amar, mas da de graca a assim receberei, pq Jesus nos diz, que devemos dar, e tudo sera nos acrescentados... Ficar nao, mas namorar certo da certo... Amei a passagen Miguel que Deus permaneca te abencoando e te guiando, e que muitos jovens possam ser tocados com tua palavra assim como eu sempre sou... A paz de Cristo

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  2. Amém, querida... E você, continue perseverando no amor do Senhor, levando a esta juventude dos EUA todo o amor que só Deus pode dar!!! Nos encontramos na Eucaristia, pregadora!!! rsrs Abraços, Miguel

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  3. O amor não se mede.A maioria dos jovens prefere "ficar"e, a felicidade é justamente o inverso, pois consiste em inundar-se no próprio ser para beneficiar o outro que, por conseguinte, gera reciprocidade no crescimento.Afinal, amar alguém é sinônimo de não estabelecer fronteiras, porém sempre deve haver equilíbrio entre razão x emoção.As circunstâncias econômicas e outros parâmetros vêm por acréscimo, tal como em um processo diacrônico na formação de nós, seres humanos, tanto no aspecto físico , quanto espiritual. A constância e prática do amor verdadeiro é que nos torna espelhos, onde nada fica oculto, onde nada se torna turvo. A teoria não deve sobressair e sim, a concretização da mesma; haja vista que o amor não se mede. Para que continuemos ou venhamos semear isto, devemos invocar continuamente a Santíssima Trindade no jardim das nossas vidas para que as sementes possam se multiplicar à proporção que aprendemos a regá-lo.Jesus deu a vida para nos salvar! Temos que enxergar e não simplesmente ver: amar não é um jogo de cartas,nem um big brother,etc ! Todos nós estamos em um processo de construção, portanto temos que abraçar tudo que Jesus quer que façamos e darmos as nossas mãos em quaisquer circunstâncias na estrada da vida.As pedras( como diz Carlos Drummond de Andrade) surgem em nossos caminhos, mas com passos lentos, fixando os olhos em Jesus Cristo, somos capazes de ultrapassá-las. A paz de Cristo , irmão Miguel! Abraços fraternos, Patricia Martins.

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